A cozinha é uma das divisões mais utilizadas da casa. É usada para a preparação de alimentos, para se fazerem as refeições, para abrigar convívios, para se trabalhar ou para as crianças estudarem, entre muitas outras coisas. A ilha de cozinha é sempre uma boa adição pois reforça a sensação de espacialidade e oferece novas áreas de armazenamento. Se correctamente planeadas, estas estruturas podem-se adaptar aos mais distintos tipos de cozinhas, elevando o espaço do ponto de vista decorativo e funcional.
Enquanto instrumentos de design, as ilhas podem servir para criar uma subtil divisão no layout dos espaços. Numa área em plano aberto, esta é uma característica profícua. As ilhas podem incorporar diferentes materiais, esquemas cromáticos, estilos e temas, acentuando a personalidade única de cada casa.
Veja as 10 propostas que lhe deixamos.
Uma cozinha funcional é frequentemente usada como área de preparação de alimentos e de refeições. Por esse motivo, necessita de uma significativa quantidade de luz. Recomendamos fontes directas como candeeiros suspensos que podem iluminar a vários níveis, desde uma luz orientada para actividades específicas até uma luz ambiente para momentos de socialização. Os candeeiros de tecto que desembocam sobre esta ilha providenciam alta visibilidade para se prepararem os cozinhado. O alumínio fosco ajuda a evitar as sombras ou brilhos que podem ser produzidos por materiais brilhantes.
O protagonismo nesta cozinha vai, sem dúvida, para as robustas superfícies de granito que emprestam elegância e calidez ao espaço. Esta pedra não acrescenta apenas carácter à cozinha. Também é fácil de manter e limpar, o que significa que se pode cozinhar sem preocupações.
O objectivo do gabinete Enrique Cabrera Arquitecto era tirar o maior partido possível da luz natural entra na cozinha. Logo, fez-se contrastar o castanho do granito com as paredes brancas e o chão da mesma cor.
Uma das coisas a considerar cuidadosamente ao cozinhar na ilha de cozinha é o tipo e a localização do exaustor. O cilindro metalizado que vemos na imagem – de um projecto proposto pelo designer Citali Villareal – impede que se propaguem fumos e odores pela divisão. As linhas minimalistas oferecem um certo sentido estético a esta peça de natureza essencialmente funcional.
Muito pode acontecer numa cozinha – desde cozinhar e comer a experimentar ou socializar. Os apontamentos de cor podem transformar um espaço sóbrio num espaço convidativo e acolhedor, como nos demonstram os arquitectos do gabinete Micheas que usaram o vermelho para vestir as superfícies em aço inoxidável.
Quando usado de forma demasiado expressiva, o vermelho pode sobrecarregar. Mas, quando usado de forma cirúrgica, o tom cria atmosferas dinâmicas e agradáveis.
O casamento entre o preto e o aço inoxidável cria um ambiente pleno de sofisticação nesta cozinha. Detalhes como o do bule vermelho fazem toda a diferença.
Um dos mais impressionantes elementos do espaço é, sem dúvida, a luz que surge sob o balcão, iluminando o chão de madeira. A temperatura desta luz é determinante para ditar o carácter do espaço e para fazer sobressair o preto.
A proximidade desta cozinha em relação a uma área de refeições interior e exterior ajuda a criar uma atmosfera relaxada na qual a flexibilidade e o luxo são encorajados. A ampla janela rasgada no quarto introduz no espaço luz natural que evidencia a beleza das escolhas cromáticas e a combinação entre a madeira e a pedra usadas na construção da cozinha. Os acabamentos inovadores criam um sentido de familiaridade.
As linhas simples e os armários de superfícies lisas conformam esta cozinha minimalista. O design clean evita distracções visuais. A funcionalidade da área é inegável e anda a par com a existência de elementos sustentáveis como a água 100% reciclável. A quantidade de electrodomésticos e equipamento de cozinha moderno deixam-nos a saber que o espaço é usado para um ávido entusiasta de culinária.
Se tiver espaço, tanto melhor. Colocar uma ilha ao centro propicia-lhe um campo de trabalho maior, facilitando os seus movimentos e flexibilidade. Uma ilha também serve como unidade de armazenamento com a possibilidade de adição de novas gavetas e armários.
Na cozinha representada na imagem, as amplas janelas ajudam à circulação do ar e à existência de luz natural. Para além disso, o verde do entorno invade o espaço.
É, ainda, interessante a forma como os profissionais do gabinete BR Architects jogaram com a materialidade da divisão.
As superfícies polidas não precisam de ser sempre em vidro, pedra ou madeira. O cimento polido oferece um ar industrial à ilha desta cozinha, ar esse enfatizado pelos electrodomésticos em aço inoxidável e pelo grande exaustor. Esta estética industrial infunde no espaço um charme informal.
Importante neste espaço é a selecção de mobiliário de estar e de jantar, com peças baixas e despojadas, estilo lounge, a complementar a informalidade. O amarelo é uma escolha inteligente, pois dialoga na perfeição com o cinza.
Este exemplo mostra-nos como uma ilha de cozinha pode ser maravilhosa mesmo num espaço pequeno. O aconchego desta cozinha mais rústica e tradicional é realçado pela existência da ilha que acautela armazenamento e mais uma superfície de preparação dos alimentos.
A combinação dos materiais, como a madeira, o mármore e o gesso a par com os azulejos com padrões completam a natureza mais tradicional desta cozinha, com o frigorífico moderno a lembrar-nos que mantém tudo aquilo que uma família do século XXI não dispensa.
Esta bonita combinação entre textura e estilos criam uma sensação de conforto campestre, provando que uma ilha de cozinha é adaptável ao estilo de cada um.